Eu sou a Mara(*) e hoje vou compartilhar com vocês meu primeiro conto e minha primeira experiência lésbica.
Tinha 24 anos e morava no interior, a trabalho.
Enfim, jovem sentia algo diferente com relação a mulheres. Não conseguia entender muito bem o que era, mas achava errado e, quando mais velha, só ficava com garotos. Cheguei a namorar dois rapazes, gostava deles e tudo mais, mas não sentia empolgação. Quando terminei meu último namoro hétero, eu estava disposta a vivenciar minha sexualidade de forma mais livre, concretizar meus desejos, como transar com mulheres, ménage, etc.
Algum tempo atrás fiz uma amiga excepcional, seu jeito leve me fascinava. Mais velha que eu (como sempre! Rs), 32 anos, morena, 1,64, espontânea, alegre, criativa, inteligente, com um corpo maravilhoso. No início da amizade eu não possuía nenhum tipo de segundas ou terceiras intenções, mas a partir do momento que começamos a falar sobre relacionamentos antigos, inclusive todos foram um desastre kkkkk, comecei a ficar interessada na Isa(*).
Resumidamente, ela havia engravidado com 18 anos e, como sua família era conservadora, se casou com o rapaz. Ele a traiu diversas vezes. Depois da conturbada separação, ela não conseguiu se envolver de forma séria com mais ninguém, apenas alguns ficantes de meses, e nada mais. Me disse que uma vez havia combinado um ménage com uma mulher e um homem, mas ele ficou com ciúmes e brigou, o que fez com que a fantasia não se concretizasse.
Como a heterossexualidade é frágil! Eu ficava cada vez mais interessada nela, caidinha mesmo. Compartilhávamos nossas experiências sexuais com detalhes, o que sempre nos deixava tímidas, olhando para baixo com aquele sorrisinho, sabe!? Eu já havia ficado com outras garotas, beijos e uns amassos, nada mais. Ela sabia que eu morria de vontade de transar com mulheres, que tinha forte atração e sabia também que tinha certa atração nela. Ela não se gabava por isso e ficava tímida quando eu deixava algo transparecer. Para continuarmos a conversa, eu mudava de assunto já que isso era algo que nunca faltava quando estávamos juntas.
Era início de novembro, o final de ano onde eu trabalhava era uma loucura! Além da alta demanda de trabalho, haviam diversas comemorações dentro da empresa, em bares, enfim, na cidade toda. Houve uma sexta em que saímos, antes das minhas férias, em que estávamos no bar com muita gente, uma galera mesmo! Mexíamos em aplicativos de paquera e de repente ela apareceu na minha tela.
Como éramos muito intimas e ela estava do meu lado, exclamei interessadíssima: “”Ué Isa, você colocou que possui interesse em mulheres!?”
Ela sorrindo timidamente, respondeu: “Tenho sim, você sabe! Especialmente em algumas.”
Naquele momento o tempo parou para mim. Eu olhava dentro dos olhos dela com a boca semi aberta a desejando como nunca. Como sou bem pé no chão, logo voltei a realidade, olhei para a tela do aplicativo e cliquei no coraçãozinho. Deu match! Com meu coração disparado, eu ri e falei com ela que a beijaria a hora que ela quisesse. Ela sorriu para mim e abaixou a cabeça. Entendi o recado, eu deveria tomar a iniciativa de novo para ela ser minha.
Para nossos colegas de trabalho não desconfiarem de nada, bebemos mais e fomos ao banheiro juntas. Esperei ela usar o banheiro e depois comecei a passar a mão em seus cabelos. Começamos a nos encarar e olhar para a boca uma da outra. Fiquei completamente molhada apenas com os olhares daquela mulher, eu a desejava mais do que tudo. Porém me veio uma vontade muito grande de fazer xixi kkkkkkk. (Que inferno!) Falei com ela para me esperar pois ia no banheiro rapidinho. Nunca fiz xixi tão rápido kkkkkk. Lavei as mãos abri a porta e, vendo que não tinha ninguém na fila, a puxei para dentro do banheiro. Começamos a nos beijar loucamente e que delícia!
Aqueles lábios carnudos e macios junto aos meus, aqueles cabelos macios, a pele morena e arrepiada dela. Fui a loucura com aquele momento! Respirávamos ofegantes e olhávamos com desejo uma para a outra. Ficamos um bom tempo nos beijando, massageando o pescoço uma da outra, puxando os cabelos. Notava que ela estava louca e eu simplesmente precisava mamar naquela garota. E foi o que fiz delicadamente: desabotoei o sutiã vermelho dela e cai de boca naqueles seios maravilhosos. Ela ficava cada vez mais ofegante, puxava meu cabelo, virava os olhos e me pressionava contra seu corpo.
Eu estava louca, queria chupa-la ali mesmo. Ao começar a abrir os botões da calça, alguém bate na porta e pergunta se estávamos bem. Eu mais que depressa me levantei e respondi: “A Isa ta passando muito mal! To aqui ajudando ela, mas acho que ela precisa ir para casa”.
Nos ajeitamos e disse baixinho no ouvido dela, depois de uma mordida: “arruma essa roupa, piora essa cara e finge que está passando mal”. Ela riu e disse que eu sou impossível. Sai com ela meio torta, ela com uma cara péssima dizendo que colocou a porção para fora. Depois disso arrumei um amigo para levá-la em casa e acabei indo para a minha com outro.
Nos falamos brevemente pelo Whatsapp no final de semana pois fui a cidade dos meus pais visitá-los, mas nenhum conteúdo que eu gostaria de ter lido. Chegando na segunda a cumprimentei normalmente para ninguém desconfiar. Tudo “normal”, não tocamos no assunto, mas quando ficávamos a sós o clima era perceptível, ambas não paravam de olhar e desejar os lábios uma da outra.
Chegou quarta-feira, eu, ela e uma terceira amiga marcamos de assistir filme. Não tínhamos lugar e acabou que a Isa ofereceu de irmos para a casa dela e dormirmos lá, como se fosse uma festinha do pijama. Na hora os mais diversos pensamentos impuros dominavam minha mente, me lembrei como era difícil frequentar festas do pijama na adolescência e presenciar guerras de travesseio das minhas amigas, com roupas curtíssimas, seminuas. Eu não entendia o que sentia, ficava tímida, não sabia como reagir e depois desse acontecimento na minha vida adulta esta e outras situações começaram a se encaixar. Mais que na hora topei e a nossa outra amiga, Luciana(*), também.
Infelizmente, ou felizmente, haha, não rolou nada com essa terceira envolvida. Chegou sexta feira, sai do trabalho, fui ao muay thai e depois fomos beber uns chopps. A Luciana passou mal e resolveu ir para casa. Meu mundo caiu. Será que o rolê havia furado!? Pedi a Isa para me esperar pois só ia tomar um banho e íamos “ver filme”. Ela esperou, com uma boa vontade que estranhei, mas já sabia o que ela queria e inclusive estava adorando a ideia.
Saímos da minha casa de moto, e com chuva, e fomos para a casa dela. Chegando lá pegamos salgadinhos e suco e fomos para seu quarto, especificamente sua cama. Eu estava morrendo de tesão, mas escondendo isso acima de tudo. Colocamos o filme e começamos a comer salgadinhos. O problema todo foi quando percebi que ela estava exausta e quase dormindo. Tive empatia, resolvi apagar as luzes e abaixar o volume da TV. Ela cochilou quase durante todo o filme, mas quando eu ficava empolgada ou me mexia na cama, ela acordava. Em dois momentos eu a acordei:
“Isaaaa, olha essa cena!!”. Mas a mulher estava com sono, não reagia com empolgação.
Assim que o filme acabou, retirei os salgadinhos da cama, escovei os dentes e apaguei a luz meio frustrada, pensando que nada rolaria já que a Isa estava praticamente desmaiada. Eu estava com tanto tesão que não conseguia dormir. Nos meus pensamentos a Isa me chupava com dois dedos dentro de mim, enquanto eu gemia loucamente. Nessa época eu de fato eu estava assistindo muita pornografia e lendo contos, pensava em Sexo grande parte do dia e era extremamente difícil manter o controle perto dela.
Do nada minha amiga se vira em direção a minhas costas e começa a me acariciar. Eu me arrepiava toda e só de me lembrar da sensação fico muito excitada. Eu não fingi que estava dormindo, mas reagi pouco. Deixei-a acariciar minhas costas, me fazer cafuné e até uns puxõezinhos de cabelo. Ela estava sedenta, e eu mais ainda. Meu clitóris latejava, eu nunca havia tido tanto estimulo com atos tão comuns. Eu, não aguentando mais, me virei de frente para ela e acariciei seu rosto, levando os dedos em direção aos teus lábios. Ela acariciava levemente minha barriga e descia a mão devagar. Não aguentei e a beijei com sede, praticamente pulando em cima dela. Nós nos curtíamos deliciosamente, tirando o pijama uma da outra, acariciando os seios e os mordiscando.
Provocando a boca e o sexo dela, com a respiração quente e ofegante, eu chupava aqueles seios em delírio. Ela puxava meu cabelo e forçava minha boca em direção a sua barriga e naquele momento queria apenas a satisfazer, sentir seu gosto, ouvir seus gemidos cada vez mais altos e senti o temor de suas pernas. Comecei a chupá-la devagar e em resposta ela se contorcia por inteiro. Lambia todinha aquela buceta encharcada e em seguida soprava bem devagar. Sentindo ela cada vez mais molhada, não resisti e coloquei um dedo. Ela gemia gostoso e me deixava louca.
Enquanto a estimulava, Isa me puxou contra seu corpo e me beijava sussurrando o quanto imaginava aquele momento e o quando eu mexia com ela. Eu mordia seu pescoço enquanto a comia e seus gemidos ficavam mais altos e intensos. Comecei novamente a beija-la até seu sexo e a garota, enlouquecida, rebolava enquanto eu chupava seu clitóris. Fui aumentando vagarosamente a velocidade e seu corpo respondia. Ela começou a estremecer toda, parecendo mesmo que estava levando um choque kkkkkkk. Continuei abocanhando sua buceta enquanto a comia com dois dedos, ela gemia loucamente até que gozou muito na minha boca.
Eu a limpei toda, sentindo o gosto daquele melzinho maravilho. Ficamos nos beijando carinhosamente até que ela resolveu subir em cima de mim e, me provocando, disse: “Agora é minha vez de fazer o que venho imaginando há muito tempo.” Vendo aquela mulher maravilhosa em cima de mim e a ouvindo admitir que me desejava a tempos, fiquei ainda mais molhada e me entreguei.
Ela me beijava na boca e descia até meus seios enquanto puxava meus cabelos. Eu gemia e ela descia até meu clitóris, passando a língua em um movimento circular que me fazia gemer ainda mais. Eu nunca havia sentido tanto tesão, estava quase gozando até que ela parou, me jogou um olhar de safada que nunca será apagado da minha memória, e ainda me olhando, me comeu bem forte, com dois dedos. Eu estava adorando sentir tamanho prazer e admirando aquela mulher ainda mais.
Ela novamente começou a me chupar, não deixando de me comer. Comecei a gemer ainda mais alto e gozei como nunca tinha feito antes. Eu ainda estava louca, morrendo de tesão e Isa também. Eu a deitei enquanto a beijava, abri suas pernas e me posicionei em cima dela também de pernas abertas, em uma posição em que nossas bucetas se encostavam, a famosa tesourada. Começamos com movimentos bem lentos enquanto nos curtíamos. Com o tempo a excitação aumentava e começamos roçar nossas bucetas como loucas. Ela gemia alto, como louca, até gozar. Eu presenciando e vendo aquela mulher completamente entregue para mim, gozei em seguida. Depois disso, nos abraçamos e continuamos com as caricias.
Era impossível conter nossos sorrisos de satisfação. Hoje em dia não moro na mesma cidade dela, mas somos amigas íntimas. Tanto ela quanto eu atualmente estamos em relacionamentos com outras pessoas, mas tenho certeza de que quando nos encontrarmos novamente em condições propícias, vivenciaremos outros momentos inesquecíveis como esses.
Bom, esse foi meu primeiro conto e a história é totalmente verdade.
Espero que tenham gostado!
(*) Nome fictício
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